terça-feira, 13 de maio de 2014

Atividade avaliativa destinada aos alunos do 3º ano do C.E"Joana de Freitas Barbosa"-Propriá-Se

Atividade avaliativa sobreTag questions
Só para relembrar, “Tag questions” são curtas perguntas feitas nos finais de frases (positiva ou negativa) que geralmente fazemos para reafirmar algo que nós mesmos falamos. Então, que tal agora praticarmos? Relacione as sentenças com as “tag questions” que melhor encaixem com as frases abaixo.
1) You haven’t seen her today, …
2) He’ll meet us there, …
3) You slept at your parents’ house last night, …
4) Let’s play poker tomorrow, …
5) I wouldn’t have worked there if it weren’t for you, …
6) There was something bugging you, …
7) I’m going there, …
8) Turn up the heat, …
9) It’s a cute dog, …
10) She can’t sing in public, …
11) They don’t need any money, …
12) She should have studied for the test, …
13) He couldn’t stay there, …
a) …isn’t it?
b) …didn’t you?
c) …ain’t/aren’t I?
d) …wasn’t there?
e) …have you?
f) …could he?
g) …shall we?
h) …will you?
i) …won’t he?
j) …shouldn’t she?
k) …would I?
l) …can she?
m) …do they?

atividade avaliativa destinada aos alunos do 2º Seriado do C.E."Joana de Freitas Barbosa" -Propriá/Se

A.Reescrevam as frases abaixo com a forma contraída de 'Would'.

1.I would love to spend the holiday with you.
R:............................................................

2.You would lose a lot of money with it.
R:............................................................

3.He would stop going there once and for all.
R:............................................................

4.It would be so nice.
R:.............................................................

5.We would feel more comfortable there.
R:.............................................................

6.They would tell you everything about the movie.
R:.............................................................

B."Had" e "did" podem ser contraídos da mesma forma que "would".Verdadeiro(true) ou falso(false)?
R:..............................................................................................



atividade avaliativa para os alunos do 1º seriado do C.E"Joana de Freitas Barbosa"- Propriá/Se

atividades avaliativa para os alunos do 9º ano do C.E." Joana de Freitas Barbosa"-Propriá/Se

A.Escolham a opção com o pronome reflexivo que melhor preenche os espaços em branco.

1.She usually looks at........in the mirror.
a.Herselves
b.Herself
c.Hers

2.We used to cut............at work.
a.Ourself
b.Ours
c.Ourselves

3.It is programmed to close............at night.
a.Itself
b.Its
c.Itselves

4.They really enjoy talking about.............around women.
a.Themself
b.Themselves
c.Theirs

5.I accidentally locked.........in the bedroom.
a.Myself
b.Mine
c.Myselves

6.John contradicted.................during the interview.
a.Himselves
b.Himself
c.His

7.Jane,you should take better care of...............!
a.Yourselves
b.Yourself
c.Yours

B.Qual a diferença entre 'Yourself' e 'Yourselves'?
R:.......................................................................................


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pixinguinha

Pixinguinha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pixinguinha
Informação geral
Nome completo Alfredo da Rocha Viana Filho
Também conhecido(a) como Pizinguim, Bexiguinha, Pixinguinha
Nascimento 23 de abril de 1897
Origem Rio de Janeiro
País  Brasil
Data de morte 17 de fevereiro de 1973 (75 anos)
Gênero(s) Choro
Maxixe
Samba
Valsa
Instrumento(s) Saxofone
Flauta
Período em atividade 1911-1972
Gravadora(s) Odeon
RCA Victor
Sinter
Musidisc
Afiliação(ões) Choro Carioca
Grupo do Caxangá
Oito Batutas
Orquestra Típica Pixinguinha-Donga
Orquestra Victor Brasileira
Grupo da Guarda Velha
Orquestra Columbia de Pixinguinha
Diabos do Céu
Os Cinco Companheiros
Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.
No estúdio da Rádio Mayrink Veiga, 1932, o jovem Manuel de Nóbrega, aos 19 anos (2º em pé da esq para dir) Carmen e Aurora Miranda (sentadas) segurando a flauta Pixinguinha.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.1 Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.
Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.
Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.[carece de fontes] Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.
Pixinguinha morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.

Composições

O Urubu e o Gavião
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Gravação de 1930 com Pixinguinha na flauta.

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Sofres porque queres
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Gravação de 1919 com Pixinguinha na flauta (composição de Pixinguinha).

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Atraente
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Choro "Atraente", de Chiquinha Gonzaga, gravação com Pixinguinha no saxofone e Benedito Lacerda na flauta

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Aguenta, Seu Fulgêncio
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Choro "Aguenta, Seu Fulgêncio", de Lourenço Lamartine, gravação com Pixinguinha na flauta

Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.
  • A pombinha (com Donga)
  • A vida é um buraco
  • Aberlado
  • Abraçando Jacaré
  • Aguenta, seu Fulgêncio (com Lourenço Lamartine)
  • Ai, eu queria (com Vidraça)
  • Ainda existe
  • Ainda me Recordo
  • Amigo do povo
  • Assim é que é
  • Benguelê
  • Bianca (com Andreoni)
  • Buquê de flores (com W. Falcão)
  • Cafezal em flor (com Eugênio Fonseca)
  • Carinhos
  • Carinhoso (com João de Barro)
  • Carnavá tá aí (com Josué de Barros)
  • Casado na orgia (com João da Baiana)
  • Casamento do coronel Cristino
  • Céu do Brasil (com Gomes Filho)
  • Chorei
  • Chorinho no parque São Jorge (com Salgado Filho)
  • Cochichando (com João de Barro e Alberto Ribeiro)
  • Conversa de crioulo (com Donga e João de Baiana)
  • Dança dos ursos
  • Dando topada
  • Desprezado
  • Displicente
  • Dominante
  • Dominó
  • Encantadora
  • Estou voltando
  • Eu sou gozado assim
  • Fala baixinho (com Hermínio Bello de Carvalho)
  • Festa de branco (com Baiano)
  • Foi muamba (com Índio)
  • Fonte abandonada (com Índio)
  • Fraternidade
  • Gargalhada
  • Gavião calçudo (com Cícero de Almeida)
  • Glória
  • Guiomar (com Baiano)
  • Há! hu! lá! ho! (com Donga e João da Baiana)
  • Harmonia das flores (com Hermínio Bello de Carvalho)
  • Hino a Ramos
  • Infantil
  • Iolanda
  • Isso é que é viver (com Hermínio Bello de Carvalho)
  • Isto não se faz (com Hermínio Bello de Carvalho)
  • Já andei (com Donga e João da Baiana)
  • Já te digo (com China)
  • Jardim de Ilara (com C. M. Costal)
  • Knock-out
  • Lamento
  • Lamentos (com Vinícius de Moraes)
  • Lá-ré
  • Leonor
  • Levante, meu nego
  • Lusitânia (com F. G. D. )
  • Mais quinze dias
  • Mama, meu netinho (com Jararaca)
  • Mamãe Isabé (com João da Baiana)
  • Marreco quer água
  • Meu coração não te quer (com E. Almeida)
  • Mi tristezas solo iloro
  • Mulata baiana (com Gastão Vianna)
  • Mulher boêmia
  • Mundo melhor (com Vinícius de Moraes)
  • Não gostei dos teus olhos (com João da Baiana)
  • Não posso mais
  • Naquele tempo (com Benedito Lacerda e Reginaldo Bessa)
  • Nasci pra domador (com Valfrido Silva)
  • No elevador
  • Noite e dia (com W. Falcão)
  • Nostalgia ao luar
  • Número um
  • O meu conselho
  • Os batutas (com Duque)
  • Os cinco companheiros
  • Os home implica comigo (com Carmen Miranda)
  • Onde foi Isabé
  • Oscarina
  • Paciente
  • Página de dor (com Índio)
  • Papagaio sabido (com C. Araújo)
  • Patrão, prenda seu gado (com Donga e João da Baiana)
  • Pé de mulata
  • Poema de raça (com Z. Reis e Benedito Lacerda)
  • Poética
  • Por vôce fiz o que pude (com Beltrão)
  • Pretensiosa
  • Promessa
  • Que perigo
  • Que querê (com Donga e João da Baiana)
  • Quem foi que disse
  • Raiado (com Gastão Vianna)
  • Rancho abandonado (com Índio)
  • Recordando
  • Rosa (com Otávio de Sousa)
  • Rosa
  • Samba de fato (com Baiano)
  • Samba de nego
  • Samba do urubu
  • Samba fúnebre (com Vinícius de Moraes)
  • Samba na areia
  • Sapequinha
  • Saudade do cavaquinho (com Muraro)
  • Seresteiro
  • Sofres porque queres
  • Solidão
  • Sonho da Índia (com N. N. e Duque)
  • Stella (com de Castro e Sousa)
  • Teu aniversário
  • Teus ciúmes
  • Triangular
  • Tristezas não pagam dívidas
  • Um a zero (com Benedito Lacerda)
  • Um caso perdido
  • Uma festa de Nanã (com Gastão Vianna) * Urubu
  • Vamos brincar
  • Variações sobre o urubu e o gavião
  • Vem cá! não vou!
  • Vi o pombo gemê (com Donga e João da Baiana)
  • Você é bamba (com Baiano)
  • Você não deve beber (com Manuel Ribeiro)
  • Vou pra casa
  • Xou Kuringa (com Donga e João da Baiana)
  • Yaô africano (com Gastão Vianna)
  • Zé Barbino (com Jararaca)
  • Proezas de Solon
  • Vou Vivendo

domingo, 6 de abril de 2014

Arte indígena brasileira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Ornamentação corporal típica dos Enawene-nawe.
Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que iniciou-se no século XVI. Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo.1
 
Concepção
  Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da civilização ocidental, mas estranhos ao índio. Muitos povos não possuem nenhuma palavra para designar arte. No entanto, os objetos produzidos pelos índios têm exercido grande fascínio sobre os ocidentais desde os primeiros contatos, e tem sido difícil evitar atribuir-lhes qualidades artísticas pelo seu grande apelo plástico, pela sua originalidade, pela aura de mistério e exotismo que cerca suas culturas, pelas suas associações simbólicas e sociais, pelas suas funções rituais ou mágicas, elementos que são importantes também na definição ocidental de várias categorias artísticas.1 2
No entanto, a "arte" indígena difere da arte contemporânea ocidental pelo seu caráter tradicional e seu forte utilitarismo. Tradicional porque tende a seguir padrões herdados coletivamente, que desenvolvem pequena variação ao longo do tempo, formando-se um corpo de formas, usos e significados estável e bem caracterizado. Isso é o que permite distinguir os trabalhos de uma tribo dos de outras, e aproxima a sua arte do folclore. Também não existe a figura do artista como um indivíduo cuja preocupação maior é com a criação incessante do novo antes do que com a preservação da tradição herdada. A mão individual, porém, sempre deixa marcas reconhecíveis na obra, uma marca que, permanecendo dentro de limites estreitos, é apreciada, e que também permite reconhecer os mestres em cada especialidade, cujo trabalho se destaca entre os demais e os habilita a ensinar a outros a tradição.2
As produções indígenas são quase invariavelmente destinadas a algum uso. Confundem-se para eles arte e artefato, não existindo a ideia de arte por si mesma, aquela entendida primariamente para o puro desfrute estético. Isso, no entanto, não quer dizer que os índios não saibam o que é beleza. Ao contrário, sua sensibilidade para a beleza é grande. Mas principalmente, os objetos decorados, os entalhes, a cestaria, a cerâmica, a ornamentação corporal, a música, a dança, servem a funções definidas, ou dizem coisas específicas, falando verdadeira linguagem de domínio público.2 3 4
Dentro da enorme diversidade de culturas indígenas do Brasil, generalizações se tornam muito enganosas, cada povo tem seu próprio universo de concepções. Além disso, os estudiosos do assunto frequentemente divergem em suas interpretações, deixando a matéria sob constante debate.1 2

Materiais

É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.
As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos indígenas e uma linguagem artística que ainda nos impressiona.
São assim, por exemplo, as peças da Ilha de Marajó, são divididos em dois tipos: Santarém e Marajoara. Nas peças de Santarém, apresentam tamanho pequeno, porém bem trabalhado. Já nas peças Marajoaras, apresentam tamanho grande e normalmente contém pinturas de deuses ou animais, sempre contendo cores avermelhadas.
Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo:
ao mesmo tempo que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais, como, por exemplo, na dança do Aruanã, entre os Karajá, quando representam heróis que mantêm a ordem do mundo.
As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas.
Através da pintura corporal algumas tribos dão festas em homenagem a seus deuses,cada grupo como guerreiros, nobres e povo, se pintam e se enfeitam diferentemente. Algumas pinturas chegam a serem bem elaboradas, algumas rompendo com as formas do corpo humano.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

OVOS DE PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.

Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.

Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.

A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.

A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO

O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.

Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIRO

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.

Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.


CÍRIO PASCAL

É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".

Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.

O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
GIRASSOL

O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.

O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.

Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.

Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

Colomba Pascal

O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

SINO

Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.

O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
Quaresma

Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.

Óleos Santos
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
Fontes:
[1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005
No quadro do pintor
alemão Hans Multscher
(século 15), Cristo
ressuscita, levantando-se
de seu túmulo
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