quarta-feira, 2 de abril de 2014

Conteúdo para os alunos da EMEF."Dep. José Medeiros- São Brás /AL

As sete maravilhas do mundo antigo

Pirâmide de Quéops

A grande pirâmide de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existente.
Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.1 A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu/Quéops (que dá nome à pirâmide). O curioso é que a pirâmide de Quéops já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Os jardins suspensos da Babilônia, imaginados por Maarten van Heemskerck
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.
Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.

Estátua de Zeus em Olímpia

A moeda de Elis mostrando a estátua de Zeus
A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto. Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.

Templo de Ártemis em Éfeso

O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

O Mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (14981574), baseando-se em descrições
O Mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a sátrapa da Cária Artemísia II mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregosSátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de mausoleum, o nome em latim do monumento.

Colosso de Rodes

Colosso de Rodes
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélio colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélio. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.

Origem da lista

A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contém tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Filão de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").
Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antiguidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.

As novas sete maravilhas

Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projeto para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Para isso, no dia 1 de janeiro de 2007 deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas. A 7 de Julho de 2007 foram divulgadas as novas sete maravilhas.

Maravilhas do mundo medieval

Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugere tratá-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.2
Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidas.3 As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:3

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

Em 2007, uma nova lista de obras grandiosas construídas pelo homem foi feita, denominadas agora como as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

 
Em 07 de julho de 2007, foram anunciadas no Estádio da Luz, em Lisboa, as Sete Maravilhas do Mundo Moderno, um novo conjunto de obras dignas de serem listadas, como foi feito pelos gregos com as Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O objetivo é manter viva na memória a beleza e grandiosidade de obras construídas pelo homem e que merecem ser vistas. Há ainda um interesse turístico para criar esta nova lista, fomentando a visitação destes lugares. Vamos conhecer abaixo as candidatas que foram escolhidas como as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
O Coliseu de Roma
Coliseu (Itália)
Também conhecido como Anfiteatro Flaviano, o Coliseu é o principal símbolo de Roma, na Itália. Palco de lutas entre gladiadores e de massacres de cristãos, hoje conserva apenas uma parte de sua estrutura. Construído em 70 d.C., é uma das maiores construções do Império Romano.
O Castelo de Kukulkan em Chichén Itzá
O Castelo de Kukulkan em Chichén Itzá
Chichén Itzá (México)
A Cidade Maia de Chichén Itzá  localiza-se na província mexicana de Iucatã. Compõem as estruturas da cidade a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo de Jogos dos Prisioneiros, formando um belo sítio arqueológico desta civilização americana.
Cidade Inca de Machu Picchu, no alto da Cordilheira dos Andes, Peru
Machu Picchu (Peru)
Construída no século XV, Machu Picchu(em quíchua, Machu Picchu significa “velha montanha”) é também conhecida como “cidade perdida dos Incas“. Localizada no topo de uma montanha da cordilheira dos Andes, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru, a cidade hoje é o principal símbolo do Império Inca, que foi destruído com a chegada dos espanhóis à região no século XVI.
O Cristo Redentor no Morro do Corcovado, Rio de Janeiro
O Cristo Redentor no Morro do Corcovado, Rio de Janeiro
Cristo Redentor (Brasil)
Localizado no Rio de Janeiro, o Cristo Redentor mede 38 metros e foi construído sobre o morro do Corcovado. É o maior símbolo da cidade carioca e também um símbolo do cristianismo brasileiro, sendo inaugurado no dia 12 de outubro de 1931.
A Muralha da China, fortificação militar localizada no norte do país
A Muralha da China, fortificação militar localizada no norte do país
Muralha da China (China)
A Muralha da China, ou a Grande Muralha, teve sua construção iniciada por volta de 220 a.C. por determinação do primeiro Imperador Chinês Qin Shihuang, da dinastia Qin, com o objetivo de proteção militar no norte do Império chinês, estendendo-se por cerca de três mil quilômetros.
Templo encravado em rocha na cidade de Petra, Jordânia
Templo encravado em rocha na cidade de Petra, Jordânia
As Ruínas de Petra (Jordânia)
Petra é um importante enclave arqueológico da Jordânia, no Oriente Médio. Sua ocupação remonta o ano de 1200 a.C. A cidade prosperou durante os Impérios Romano e Bizantino, mas dois terremotos devastaram-na, sendo o segundo em 551 d.C.
O Taj Mahal, mausoléu localizado na Índia
O Taj Mahal, mausoléu localizado na Índia
Taj Mahal (Índia)
O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, pequena cidade da Índia, e construído entre 1630 e 1652. Feito de mármore branco por ordem do imperador Shah Jahan, em memória de sua esposa, Aryumand Banu Begam, o Taj Mahal é também conhecido como uma das maiores provas de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do alcorão e incrustado de pedras semipreciosas.

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